Por Por Manuela Macagnan para www.bebe.abril.com.br
Ampliar o contato entre mãe e filho, fortalecer o vínculo de afeto, acalmar, aliviar e prevenir cólicas, aumentar a capacidade respiratória e auxiliar o desenvolvimento psicomotor são só alguns dos benefícios da Shantala, uma massagem de origem indiana e que, cada vez mais, tem conquistado fãs pelo mundo.
Conta a história que o médico francês Fréderick Leboyer descobriu a técnica por acaso. Durante uma de suas viagens à Índia, ele teria visto uma jovem massageando seu bebê no meio da rua. Curioso, parou, fotografou e quis saber mais sobre o que estava observando. Encantado com os benefícios da massagem, Fréderick difundiu a técnica pelo ocidente e a batizou de Shantala, nome daquela jovem mãe indiana.
De acordo com a fisioterapeuta do Day SPA Carpe Diem, Súsel Lopes, a massagem dura de 15 a 30 minutos e é realizada pelo corpo todo da criança. Peito, braços, mãos, barriga, pernas, pés, costas e até o rosto recebem o carinho. Os movimentos são suaves e dinâmicos, mas é preciso orientação para garantir o resultado positivo. “O toque é o primeiro tipo de comunicação entre mãe e bebê, por isso, ele é também uma forma de transmitir amor e proteção”, comenta a especialista. Normalmente são utilizados óleos de origem vegetal para evitar o atrito com a pele delicada dos bebês. “Eles ficam bastante relaxados e começam a conhecer o próprio corpo”, afirma Súsel. O resultado é um maior aproveitamento do ambiente e um melhor desenvolvimento neuropsicomotor”. A Shantala também é um momento de prazer para as mães, principalmente para as de primeira viagem. “Elas perdem o medo de tocar o bebê, passam a conhecer melhor seus filhos e sentem-se mais seguras para lidar com um mundo de descobertas diárias”, explica a fisioterapeuta.
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