Por bebe.com.br
É possível conciliar o sonho de amamentar com o desejo de ter seios mais bonitos, desde que se eleja uma técnica cirúrgica adequada. “Existe a opção de se fazer um implante mamário com 18 ou 19 anos, sem que isso comprometa a amamentação. O diálogo e a transparência entre médico e paciente, porém, são essenciais para que o procedimento seja planejado de forma que melhor atenda às expectativas atuais e futuras”, afirma o cirurgião Alexandre Piassi, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A seguir, ele aponta alguns critérios importantes para garantir que as mamas repaginadas forneçam leite a contento.
Posicionamento do implante- Habitualmente, ele é colocado fora da glândula mamária (responsável pela produção de leite), ou seja, atrás dela ou do músculo que reveste o tórax, para que não interfira no aleitamento.
Via de acesso – A decisão sobre o local onde o cirurgião fará a incisão para colocação do implante é crucial. É recomendável evitar o corte na aréola, chamado trans areolar, por se tratar de uma região mais sensível por onde o bebê irá sugar o leite. Outras vias de acesso comuns para inserir os implantes mamários são: o sulco infra-mamário (pequena incisão logo abaixo dos seios), o peri areolar (na aréola, inferiormente, sem danificar o bico do seio) e o transaxilar (pelas axilas).
Momento da decisão – Outra dica importante do especialista: “se a paciente pretende fazer um implante mamário e engravidar após um ano da cirurgia, aconselho que ela tenha os filhos primeiro e realize o procedimento depois. Isso porque, na maioria das vezes, os seios diminuem após a amamentação e apresentam certa queda. No entanto, se a mulher é jovem e planeja engravidar somente mais tarde, a opção pelo implante antes da gravidez é totalmente válida”, reforça o especialista.
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