Por Paulo Fernandes para www.rockontro.com
ROCK NA IGREJA
Desde garoto Jerry Lee Lewis demonstrou seu talento para o piano e para a polêmica.Nasceu na Louisiana em 1935 e sua paixão pela música o levou a participar, desde a infância, dos corais gospel de igrejas pentecostais. Na década de 1950 foi expulso de escola religiosa por “apimentar” os cânticos com o então nascente rock and roll.
MISTURA EXPLOSIVA
Jerry resolveu seguir carreira artística e embarcou na primeira onda do rock and roll dos EUA.Sua música era uma explosiva mistura de r&b, boogie-woogie, gospel e country.
Suas performances ao piano se tornaram memoráveis: tocando com os pés, de costas, em cima do piano numa pirotecnia que enlouquecia a platéia (ele chegou a tocar fogo no piano certa vez). Esse seu estilo lhe valeu o apelido de The Killer (O Matador).
Gravando pela icônica Sun Records, Lewis emplacou vários sucessos: Whole Lotta Shakin’Goin’ On e Great Balls of Fire, entre outros.
CASAMENTO COM A PRIMA
Tudo ia bem para a carreira de Lewis até que um segredo veio à tona durante sua turnê pela Inglaterra em 1958: ele havia se casado com sua prima Myra Gale Brown, que era menor deidade (ela tinha 13 anos, ele 22).
Seguiu-se um escândalo de proporções absurdas, com cancelamento de shows e relegando Lewis a um imerecido ostracismo.
SUCESSO NA EUROPA E CONFUSÕES NOS EUA
Com a imagem abalada nos EUA, Lewis foi pouco a pouco recuperando seu prestígio na Europa durante a década de 1960.
Após sua separação de Myra, já na década de 1970, Lewis afundou no álcool e nas drogas e protagonizou problemas policiais envolvendo outra de suas paixões: as armas de fogo.
AINDA NA ATIVA
Apesar da propensão de Lewis para a confusão, seu talento e sua influência para o rock são inquestionáveis e O Matador continua na ativa fazendo shows pelo mundo afora.
MÚSICAS
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