Por Paulo Fernandes para rockontro.com
BALANÇO E EXPLOSÃO
Richard Wayne Penniman chegou um pouquinho depois de gente como Chuck Berry, Elvis Presley ou Bill Haley, porém injetou uma energia explosiva sem igual ao nascente rock and roll.
Little Richard, como ficou conhecido, pegou o estilo inflamado do gospel cantado pelos negros estadunidenses em suas igrejas e acrescentou sua maneira tresloucada e exagerada de se
apresentar, se vestir e tocar piano. Essa combinação fez de Little Richard, pelo menos no início de sua carreira na década de 1950, um dos maiores show men da história do rock. Richard também é considerado um pioneiro na mescla do rock com a soul music, potencializada com a seção de metais de sua banda.
A-WOP-BOP-A-LOO-BOP-LOP-BAM-BOOM
Era impossível ficar parado num show de Richard, pois ele punha todo mundo para pular. O primeiro grande sucesso foi em 1955 com a música Tutti Frutti, a do “A-Wop-Bop-A-Loo-Bop-Lop-Bam-Boom”, gravada também por Elvis.
Seguiram - se vários sucessos, regravados por muita gente boa incluindo os Beatles. Várias de suas músicas, além de Tutti Frutti, se tornaram clássicos imortais do rock, como Long Tall Sally, Lucille e Keep A Knockin (cuja batida inicial influenciou a música Rock & Roll do Led Zeppelin).
DEUS OU O DIABO
Ainda na década de 1950, Little Richard abandonou pela primeira vez sua carreira roqueira, atormentado por questões relativas à sua sexualidade, e voltou-se para uma vida religiosa, chegando a se tornar pastor evangélico.
Com o renovado interesse das gerações das décadas de 1960 e 1970 pelas origens do rock, Richard retomou sua carreira. Porém se a energia do intérprete ainda era vigorosa, a do compositor minguou e pouca coisa nova, e boa, apareceu desde então.
MÚSICAS
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