Marina, O Show

domingo, 13 de abril de 2014

Por Jóse Maurício para rockontro.com




Conheci o Rio de Janeiro em 1988. Desde então montei a trilha sonora que me remete ao paraísoque me traduz a cidade maravilhosaCoisas do Brasil (Guilherme Arantes e Nelson Mota), Only a Dream in Rio (James Taylor) e Virgem (Marina Lima e Antônio Cícero).



Quando eu voltava do show do Elton John fiquei sabendo que Marina Lima (no meu tempo apenas Marinaestaria no Bolshoi no mês seguinte e penseitenho que ouvir Virgem ao vivo.



Com a ajuda do amigo Faustocomprei os ingressos e fomos pra Goiânia (o jovem casal Isabelle FaustoCida e eu).  Como sempre faço em shows no Bolshoi, cheguei“colei” no palco eaguardei o espetáculo.



Com alegria vi entrar no palco uma rockeira de primeira num show de simpatiahumildade e extrema competência. Com uma voz extremamente agradável, Marina cantou músicas do seu recente álbum “Clímax” e clássicos de sua carreiraalém de Como Dois e Dois (Caetano Veloso) e Creep (Radiohead). Ela foi acompanhada por sua guitarra e pelos músicos Alex Fonseca(bateriaprogramações e direção musical), Edu Martins (baixoteclado, vocal e direção musical) e William Magalhães (teclados e vocal). Pura emoção!



Consegui autógrafos nos dois discos que levei e  não trouxe sua palheta porque ela toca usando as unhastendo inclusive quebrado uma delas durante um solo. Uma noite memorável que superou todas as expectativas.   




DETALHES

1.      Agradecimentos à baterista Isabelle e seu esposo Fausto pela agradável companhia.



2.      Marina foi influenciada musicalmente por duas bandasRadiohead e The Beatles (claro).
3.      Em shows anteriores ela cantou In My Life (Lennon/McCartney). 



4. O poema que inspirou a citação “Os inocentes do Leblon” na música Virgem é de Carlos Drummond de Andrade:

Inocentes do Leblon
Os inocentes do Leblon
não viram o navio entrar.
Trouxe bailarinas?
trouxe imigrantes?
trouxe um grama de rádio?
Os inocentesdefinitivamente inocentestudo ignoram,
mas a areia é quente, e  um óleo suave
que eles passam nas costas, e esquecem.

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