Goiânia
sediou no início do mês passado, o XIX Congresso Brasileiro de Terapia
Intensiva, com palestrantes nacionais e internacionais. Um dos tópicos
discutidos foi o atendimento Odontológico ao paciente crítico.
Conforme
determinação, a Resolução da Diretoria Colegiada nº 07 da ANVISA, desde o dia
23/02/2013 todas as Unidades de Terapia Intensiva, públicas ou privadas do
País, devem assegurar assistência odontológica à beira leito a todos seus
pacientes internados. Tal ação visa minimizar infecções de origem odontológica,
dentre elas a pneumonia associada à ventilação mecânica (maior causa de morte
em UTI), endocardites, sepse e outras patologias de causas infecciosas, bem
como tratamento e prevenção de úlceras orais, alívio de dor, adequação do meio
bucal, controle de biofilme, prevenção de aspiração de dentes e fragmentos
dentários, auxílio no tratamento de disfagia, acesso à cavidade oral de
pacientes com trismo por meio de tratamentos químicos, mecânicos e terapias
fotodinâmicas.
A
disponibilização dos serviços odontológicos é extremamente importante, pois
permite uma redução no tempo de internação, diminuição da antibioticoterapia,
maior rotatividade de leitos e, consequentemente, mitigação de despesas, quer
seja para o hospital, operadoras de plano de saúde e o próprio paciente. Os
cirurgiões-dentistas, habilitados para esta área, trabalham
interdisciplinarmente com os demais membros da equipe, discutindo os casos e
auxiliando nas terapias locais.
Em
nosso estado, a Sociedade de Terapia Intensiva do Estado de Goiás (SOTIEGO) possui
um Departamento de Odontologia que congrega esses profissionais.
Dra Camila de Freitas – Diretora do
Departamento de Odontologia da SOTIEGO
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