ODONTOLOGIA EM TERAPIA INTENSIVA

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Goiânia sediou no início do mês passado, o XIX Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva, com palestrantes nacionais e internacionais. Um dos tópicos discutidos foi o atendimento Odontológico ao paciente crítico.
Conforme determinação, a Resolução da Diretoria Colegiada nº 07 da ANVISA, desde o dia 23/02/2013 todas as Unidades de Terapia Intensiva, públicas ou privadas do País, devem assegurar assistência odontológica à beira leito a todos seus pacientes internados. Tal ação visa minimizar infecções de origem odontológica, dentre elas a pneumonia associada à ventilação mecânica (maior causa de morte em UTI), endocardites, sepse e outras patologias de causas infecciosas, bem como tratamento e prevenção de úlceras orais, alívio de dor, adequação do meio bucal, controle de biofilme, prevenção de aspiração de dentes e fragmentos dentários, auxílio no tratamento de disfagia, acesso à cavidade oral de pacientes com trismo por meio de tratamentos químicos, mecânicos e terapias fotodinâmicas.
A disponibilização dos serviços odontológicos é extremamente importante, pois permite uma redução no tempo de internação, diminuição da antibioticoterapia, maior rotatividade de leitos e, consequentemente, mitigação de despesas, quer seja para o hospital, operadoras de plano de saúde e o próprio paciente. Os cirurgiões-dentistas, habilitados para esta área, trabalham interdisciplinarmente com os demais membros da equipe, discutindo os casos e auxiliando nas terapias locais.
Em nosso estado, a Sociedade de Terapia Intensiva do Estado de Goiás (SOTIEGO) possui um Departamento de Odontologia que congrega esses profissionais.
Dra Camila de Freitas – Diretora do Departamento de Odontologia da SOTIEGO


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