Nova coleção de livros Itaú

quinta-feira, 31 de outubro de 2013


A Fundação Itaú Social mais uma vez lança uma coleção de literatura para crianças. Tem como objetivo de promover a integração de pais e filhos através da leitura, e incentivar a leitura dos pequenos, a fim de contribuir para a educação, a cultura e o lazer das crianças e ajudar a mudar para melhor o futuro do Brasil. 

Desta vez são dois títulos: O mundo inteiro de Liz Garton Scalon e Marla Frazee, e E o dente ainda doía de Ana Terra.

A aquisição é gratuita, basta solicitar através do site www.itau.com.br/itaucrianca

Nó de Rabicó convida para o 2° Celebrate Day

quarta-feira, 30 de outubro de 2013




Você é um convidado especial da Nó de Rabicó - moda mini, para visitar o 2° Celebrate Day!

Dia: 30 de Outubro, das 17h:30m às 21h 
Local: Espaço Le Petit - Av: Assis Chateaubriand, n. 71, St Sul

Gramado/RS on tour - Vinhos em Bento Gonçalves



Percorrer o caminho de Gramado a Bento Gonçalves, é especificamente retomar a história da imigração Italiana. O trecho de cerca de 118 km, resgata a trajetória do percurso realizado pelos primeiros colonizadores para a Serra Gaúcha por volta de 1870. A arquitetura, os costumes, o artesanato, a gastronomia e as festas da colônia, tudo inspira a tradição e cultura dos vinhedos Italianos.

As antigas e tradicionais casas de pedras, que antes eram apenas pequenas vinícolas e casas coloniais , hoje foram transformadas em espaços gastronômicos. Que valem serem visitadas, abaixo faço uma pequena seleção de vinícolas.




Catina Strapazzon

Ficou famosa após algumas cenas do filme O Quatrilho, terem sido gravadas nesta pequena vinícola. Mais recentemente, algumas cenas da novela Global Passione também foram realizadas na propriedade que ainda mantém intacta a casa de pedra , construída pelo imigrante Giovanni Strapazzon, por volta de 1880. 

A casa de pedra

Nesta casa acontece a degustação dos vinhos e suco de uva produzidos pela Cantina, e uma das descendentes dos imigrantes que construíram a casa, conta um pouco da história da família e da tradição na fabricação do vinho. 


Na Propriedade os visitantes podem fazer compras na lojinha onde são vendidos os vinhos e sucos, além de doces, frios e cosméticos feitos a base de uva. 



- Vinícola Miolo 



Para a visita a Miolo, são cobrados R$ 10,00. Durante o tour, um enólogo explica sobre os diversos tipos de uvas, formas de plantio e conta a história da família fundadora da vinícola. Ao final acontece a degustação de 3 vinhos e 1 espumante, sendo acompanhada de as características da bebida, qualidade e harmonização. 

Lote 43, considerado o melhor

Após o tour, acontece a visita a loja, onde se faz compras usando R$5,00, dos R$10,00 da taxa de visitação.  São cerca de 104 vinhos, sucos e cosméticos comercializados. Para compras maiores, a loja despacha os produtos para a casa do cliente.




www.miolo.com.br


- Casa Valduga

A vinícola tem  atenção especial à elaboração dos espumantes, e foi uma das primeiras a dominar e desenvolver o método champenoise de vinificação. Atualmente, possui a maior adega de espumantes da América Latina, e tem investido em produtos com padrão de excelência já reconhecidos internacionalmente.

A empresa também construiu o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil e hoje é uma das maiores atrações do Vale dos Vinhedos.

www.casavalduga.com.br

- Salton

Uma das principais vinícolas do país, sendo referência na elaboração de espumantes e frisantes. Durante a visita, além de conhecer o processo de produção, é possível apreciar diversas obras de arte, reproduzidas por artistas da região, com o tema vinho.

www.salton.com.br


- Chandon

A Chandon faz parte do grupo LVMH – Moët Hennessy Louis Vuitton, que é considerado o maior conglomerado de produtos de luxo do mundo. 

A visita inclui tour pela adega com explanação do processo de elaboração dos produtos Chandon por enólogas, e acontecendo também degustação dos produtos.

www.chandon.com.br

Obs.: A maioria das vinícolas exige agendamento prévio para visitas. 

Repórter Teen para Arroz de Fyesta

segunda-feira, 28 de outubro de 2013


Disco Nota 11: Wish You Were Here - Pink Floyd

domingo, 27 de outubro de 2013

Por Paulo Fernandes para rockontro.com



 UMA LONGA ESPERA

Dois anos na década de 1970, em se tratando de lançamento de álbuns, era muito tempo. Uma longa espera que o Pink Floyd passou a nos submeter desde o lançamento de “The Dark Side of the Moon” em 1973. A regra durou até o fim da décadaassim “Wish You Were Here” veio em 1975, “Animals” em 1977 e “The Wall” em 1979.



Foram dois longos anos em que eu e meu irmão Pedro aguardamos ansiosamente novidades fonográficas do Pink Floyd, que  era minha banda de rock favorita (nos 70s), posição conquistada com o fenomenal “The Dark Side of The Moon”.

Finalmente em 1975, chegou o grande momento: o álbumchamado “Wish You Were Here”já estava à venda em GoiâniaSábado de manhã e  estava aquela capa branca (aqui o disco não saiu com a sobrecapa preta!) e enigmática numa prateleira do Bazar PaulistinhaMeu irmãoque já trabalhavabancou o passaporte para mais esta incrível jornada.



 havia um problema: a nossa mãe andava implicando com nós dois de ficarmos “gastando todo dinheiro em discos” e chegar com mais um em casa seria bronca na certaAté que o Peté (apelido do Pedro Césarteve uma ideiacolocar aquela obra de arte dentro da bolsa da nossa irmã Jussara que nos fazia companhia na aventuraDessa forma foi feito e o disco entrou em casa, e em nossas vidassem grandes percalços.


UMA DIFÍCIL GESTAÇÃO

As primeiras sessões de gravação em Abbey Road foram penosas e difíceis. O sucesso de “Dark Side” foi uma faca de dois gumes para o Pink Floyd, e principalmente para Roger Waters. Eles haviam chegado ao topo do sucesso e com isso sabiam que muitas coisas não seriam mais como antes, inclusive o espírito de colaboração e camaradagem entre os quatro.



Havia a idéia de gravar um álbum utilizando sons extraídos de objetos “caseiros”, e que se chamaria “Household Objects”Havia também três musicas compostas durante o período pós“Dark Side”, entre elas uma peça instrumental de cerca de 20 minutos e que viria a ser Shine On You Crazy Diamond.



Após algumas semanas sem muito progresso, Waters sugeriu a utilização desta longa músicaque seria dividida em duas partes com inclusão de 2 ou 3 novas músicasOs conceitos para nortear o trabalho seriam o processo de ascensão e queda de Syd Barret (o Diamante Louco) e críticas à voracidade capitalista da indústria fonográfica (daí surgiram Welcome to the Machine e Have a Cigar).

Alguns sons que são ouvidos ao longo do disco, como o som produzido pelo deslizar de dedos em taças de cristalsão de gravações do projeto abandonado "House hold Objects".


UM ÁLBUM ETERNO

Foi extremamente fácil eu me apaixonar por esse “Wish You Were Here” e rapidamente colocá-lo entre os meus preferidosrivalizando com “Dark Side” (até hoje eu não sei de qual dos dois eu gosto mais).



Momentos marcantes e eternos para mim:

Os quase nove minutos de viagem instrumental de Shine On You Crazy Diamondque teve como ponto de partida uma frase de quatro notassegundo consta composta “por acidente”por David GilmourAliás a música toda é maravilhosa, com suas nuances e variações.

Os sons concretos (abertura e fechamento de portas e barulho de festa) e os eletrônicos da sinistra Welcome to the Machine.

O vocal, que a princípio eu não sabia se era do Gilmour ou do Waters, em Have a Cigarminha música preferida do álbumPouco depois fiquei sabendocaso único na história do Pink Floyd, que esta música foi cantada por alguém de fora do grupo: o músico folk Roy Harper. Waters disse que não gosta do resultadomas tenho que discordarpois eu ouvi a versão cantada por ele e a que está no disco é infinitamente superior.

pergunta do chefão de indústria em Have a Cigar: “a propósito qual de vocês é o Pink?” Pergunta que era realmente dirigida à banda antes de se tornar um sucesso planetário.

som do rádiona transição de Have a Cigar para Wish You Were Hereonde se ouve um trecho do quarto movimento da “4ª Sinfonia” de Tchaikovsky.

linda melodia de Wish You Were Herecuja letra fala tanto de Barrett quanto do conflito interno de Waters, um idealista de personalidade autoritária.

“vento” que sopra na Part VI de Shine On..que sempre me faz olhar essa foto (abaixo) do encarte:


O final de Shine On You Crazy Diamondprovidenciado com a costumeira sensibilidade de Rick Wright.


CURIOSIDADES

Roy Harper foi homenageado no álbum “III” do Led Zeppelin com a música Hats Off to (Roy) Harper.

Durante as gravações do álbum, o Pink Floyd recebeu a visita de Syd Barrett ao estúdio. A princípio ninguém o reconheceu que ele estava careca e mais gordo.

Syd em Abbey Road

enigmática capa é mais um primoroso trabalho de Storm ThorgersonThorgerson participou ativamente da concepção do álbum, inclusive sugerindo alterações nas letras, a ponto de opinar que o conceito do álbum falava também de ausência e vazioDaí o tema usado na capa: um gesto“vazio”, um aperto de mãos.

David Gilmour e Rick Wright afirmaram que “Wish You Were Here” é seu álbum preferido do Pink Floyd.




FAIXAS

Lado 1

   1) Shine On You Crazy Diamond
  Part I (Wright, Waters, Gilmour)
  Part II (Gilmour, Waters, Wright)
  Part III (Waters, Gilmour, Wright)
  Part IV (Gilmour, Wright, Waters)
  Part V (Waters, Gilmour, Wright)

   2) Welcome to the Machine (Waters)

Lado 2

   1) Have a Cigar (Waters)

   2) Wish You Were Here (Waters, Gilmour)

   3) Shine On You Crazy Diamond
Part VI (Wright, Waters, Gilmour)
Part VII (Waters, Gilmour, Wright)
Part VIII (Gilmour, Wright, Waters)
Part V (Wright)