Por Secult/Goiânia
Individuais simultâneas ocupam aS salas Reinaldo Barbalho e Amaury Menezes até 19 de outubro
Dia 4 de setembro, às 19h30, o Museu de Arte de Goiânia (MAG), unidade da Secretaria Municipal de Cultura (Secult Goiânia), realiza vernissage das exposições individuais simultâneas, “Arquitetura, Art’ Déco de Goiânia”, de Rossana Jardim; “Patagônia”, de Fabíola Racy; “Onde o tempo se bifurca”, de Divino Sobral - na Sala Reinaldo Barbalho - e "O Cerrado na Ilustração Científica", de um grupo da Associação dos Ilustradores do Centro Oeste Brasileiro (Aiccob), que ocupará a Sala Amaury Menezes.
Arquitetura, Art’ Déco de Goiânia
A individual com trabalhos inéditos da artista é resultado de sua pesquisa mais recente sobre cirandas e circularidade. São mais de vinte trabalhos entre pinturas em tela e cirandas emolduradas e impressas em papel apresentando detalhes que remetem aos monumentos e à arquitetura no estilo Art Déco de Goiânia. Para Doris Pereira, diretora do MAG, Rossana “prima pela simplicidade de objetos e vivências cotidianas do ser humano, se tornando sensível aos mistérios e às emoções da cor”.
Patagônia
As pinturas surgem como idéias a partir de fotografias que são recolhidas em jornais, revistas, livros ou internet. Elas ficam arquivadas e para iniciar um trabalho é feita a seleção. Este momento é tão importante quanto o processo da pintura, pois, é onde se dá o envolvimento com o trabalho que será realizado. Mas estas imagens sempre são um ponto de partida, uma referência, um motivo para “fazer pintura”. Durante a pintura as imagens sofrem grandes alterações, algumas vezes um completo desligamento da referência, em outras não, ainda resta um vestígio da imagem inicial.
A série apresentada na exposição resulta de fotografias dadas à artista de uma viagem feita por amigos.
Onde o tempo se bifurca
As obras fazem parte do acervo do MAG. Concebida como instalação de grande formato, Onde o tempo se bifurca (2010), compõe-se de duas partes. De um lado, a reprodução em tamanho natural do único exemplar existente na Cidade de Goiás de um muxarabiê (balcão de origem mourisca, da altura de uma porta e coberto de treliça, muito usado ela arquitetura colonial do século XVIII, mas nesse caso, segundo o artista, reconstruído a partir de desenho do início do XIX, feito pelo artista inglês William Burchell [1781-1863], representando a casa onde atualmente está instalado), junto ou através da qual se pode ver, na parede que lhe serve de fundo, a fotografia de um detalhe característico, em tamanho ampliado, do tratamento gráfico e pictórico que Veiga Valle (1806-1874) dava a suas esculturas, sendo ele um dos principais artistas do barroco brasileiro em Goiás. Do outro, uma série de 21 fronhas de algodão, submetidas a um processo de oxidação, nas quais foram bordadas informações sobre a cidade, tais como: datas, nomes de personalidades políticas e culturais, de edificações públicas e particulares, inscrições recolhidas da paisagem local, depoimentos obtidos em entrevistas com “quaisquer” moradores antigos da cidade, além de elementos arquitetônicos diversos (janelas, colunas, balaústres, ornamentos, etc.), geralmente pouco notados. Uma das fronhas se destaca das demais, figurando entre outras a casa onde teria morado Bartolomeu Bueno da Silva, fundador em 1727 do então Arraial de Sant’Anna.
O Cerrado na Ilustração Científica
A exposição apresenta pranchas produzidas em aquarela sobre papel do bioma Cerrado. Cerca de sessenta pinturas mostram a diversidade deste conjunto flora-fauna do ambiente do Planalto Central.
Este trabalho vem sendo feito por um grupo de ilustradores científicos, todos membros
da única associação juridicamente legal do País: Associação dos Ilustradores do Centro
Oeste Brasileiro - AICCOB, com sede em Brasília - DF.
O grupo há alguns anos, está produzindo um inventário de imagens com o objetivo de divulgar a beleza da botânica e da zoologia, à moda dos viajantes naturalistas, por excursões à varias regiões do Estado de Goiás e Distrito Federal e tem como orientador, o professor e ilustrador científico Álvaro Nunes.
A exposição tem um caráter didático, cujo objetivo é levar conhecimento ao público em geral, bem como despertar a atenção de estudantes de todos os graus de formação, através de imagens atraentes e afinadas com o rigor científico, para a riqueza do ambiente silvestre, deste que é o segundo maior ecossistema brasileiro.
Riquíssimo em reservas de fármacos e alimento, por milhões de anos, se adaptou a um ambiente cujo solo é pobre em nutrientes e que nem por isso, deixou de realizar curiosas formas de sobrevivência e vias de perpetuação das espécies, extremamente sofisticadas.
SERVIÇO
Abertura: 04 de setembro de 2014
Horário: 19h30
Local: Sala Reinaldo Barbalho, Museu de Arte de Goiânia (MAG)
Visitação: 5 de setembro a 19 de outubro de 2014
Terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 17h
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h
Endereço: Rua 01, n. 605, Bosque dos Buritis, Setor Oeste, Goiânia/GO
Entrada franca
Informações: (62) 3524-1189
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