Quando o meu filhote estava na fase em que já aprendeu a andar, e então passa a testar os seus limites, não aceitando mais apenas o colo, mas sim com ansia de explorar todos os cantos, sinceramente, eu comprei a coleirinha infantil sim. (A do Rubens é uma mochila em formato de leão, presa as costas dele, e com uma guia que fica presa pelo meu pulso.)
Muita gente deve ter pensado e podem estar pensando que a minha atitude está ligada a minha falta de vontade de diálogo com o filho, preguiça ou até mesmo autoritarismo. Ao contrário, não vejo essa possibilidade em nenhum destes aspectos, ou mesmo cerceio de liberdade da criança. Percebo como segurança quando se visita locais com muita gente desconhecida, e a possibilidade de poder sair de casa sem a ajuda de outras pessoas. Afinal, nem sempre é possível contar com a ajuda de uma babá ou a família seja para estar juntos no passeio, ou ainda deixar a criança em casa.
O mundo mudou, e precisamos aprender a conviver com as possibilidades sejam positivas ou negativas destas mudanças. Acredito que a coleirinha é uma boa possibilidade para maior segurança dos filhos e pais. Lógico que o uso deste artefato não deve ser resumido a apenas colocar na criança e pronto.
Incialmente, é lógico foi um pouco constrangedor o uso da coleirinha. As pessoas olhavam, e até acompanhavam o nosso percurso no Shopping, perguntando a respeito. parecíamos celebridades, ou alienígenas como diria o padrinho dele. Outras vezes o Rubens saia correndo e arrastando-se no chão, e ele achava que era uma brincadeira. Enfim, com o tempo fui aprendendo a usá-la e a tirar vantagem do seu uso.
Eu somente a usava para ir ao Shopping, porque afinal, não iria privar nos de uma saída a dois em uma ambiente um pouco turbulhento. Então imagina, você escolhendo roupas e menino do outro lado da loja conversando com um desconhecido? Ou então, quando Rubens escondeu entre as araras e o gerente da loja o achou dizendo: "Que bonitinho, vou te levar para a vitrine." Mesmo com os olhos pregados na criança, uma hora, e foram várias vezes, passei susto. É só piscar os olhos e eles mudam de posição em milésimos de segundo.
Depois da coleirinha foi mais tranquilho. Rubens nunca se sentiu um cachorrinho, ao contrário achava bem legal o leãozinho preso a suas costas, e o rabinho preso em meu pulso.
Usamos poucas vezes e agora Rubens e eu não precisamos mais deste artigo para sair. Hoje, nos divertimos muito e mesmo ele com 3 anos opinamos nas compras um do outro. É um barato!
Dicas de uso:
- A primeira ação é conversar com a criança antes de sair. Explicar sobre o local, como se portar, o que poderá ocorrer neste local de visitação.
- Então explicar sobre o uso da coleirinha.
- Mesmo que Rubens estivesse usando a coleirinha, eu o segurava pelo bracinho - pela mão, eles podem sair correndo e ao seguramos a mão, pode descolocar o pulso. Assim, nós dois aprendiamos que o passeio era para ser divertido para os dois, e aprendermos a ser companheiros.
- Independente do uso da coleirinha, sempre pregar os olhos na criança. Muito cuidado ainda é pouco. Conversar sempre com eles. O dialogo e impor limites sempre ajuda.
Aqui em casa ainda relutamos pra comprar essa “coleirinha“. É bem verdade que é muito estranho de se ver, mas com o passar do tempo e o crescimento das minhas crianças venho sentindo a necessidade desse acessório. Vamos esperar... só o tempo me dirá!
ResponderExcluirPati...amei essa materia...PARABÉNS!!...Qdo disse q queria uma me chamaram de louca...q meu filho não era cachorro...Acredito q , alem de ergonomico é uma boa solução para ambientes congestionados...falavasse muito da "coleira", mas e as crianças q passavam dias em" chiqueirinhos "... apenas precisamos revisar os conceitos, acompanhar as mudanças e procurar sempre o melhor para nossos tesouros..nossos pequenos...bjocas - Patricia Beinotti
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