Mulher Maravilha, Amosova e outras superheroínas

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Depois que me tornei mãe, comecei a perceber o quanto ser mulher é possível, difícil e dignificante. Agora mesmo, estou trabalhando, cuidando do meu bambino, arrumando casa, e tentando ao mesmo tempo, estar no padrão físico que a sociedade manda.
Entre tantos pensamento e reflexões dialéticas, cheguei a uma conclusão: A minha geração foi criada para ser a Mulher Maravilha, a toda poderosa. Contrariando a premissa inicial que resultou naquela: A minha geração não foi criada para cuidar de casa.
Com a Revolução Feminina, com a ida para o mercado de trabalho. Com a luta ainda permanente para conquistar o que merecemos como empresárias e superioras nas empresas, muito ainda tem a ser trilhado.
O trabalhar “fora de casa” é muito prazeroso e desafiador para a mulher. É estranho quando conhecemos alguém no mundo de hoje que não o faz. Parece que a pessoa está totalmente fora do mundo contemporâneo. Muitas vezes, sentia que eram mulheres sem vida.
Hoje que de certa forma vivo o outro lado da moeda, percebo que a situação não é tão feia assim, mas também, não é a das mais estimulantes. Quando se torna mãe, é preciso abdicar algumas coisas. Da mesma forma, é preciso construir outras, e mais, tornar se além de Super Mãe, a Mulher Maravilha.
Nesses primeiros anos de vida, o tempo para nós, é bem escasso. Quem disser que dá tempo para tomar um relaxante banho, ou comer a comida ainda quentinha, é porque optou pela babá, ainda, em tempo integral. Essa não é a minha escolha.
Como já sugeri, temos que ser multi. Cuidar das crianças – Supernanny. Deixar a casa impecável – Rosie Jetsons. Ter um cardápio alimentar extraordinário – Nigella Lawson. Ser uma profissional bem sucedida e ... rica – Bond Girl Anya Amasova. Uma Gueixa na arte do amor... ainda ser mãe do marido. Além de ser a modelo do mês da Victoria Secret.
E a vida da própria mulher...??? Há essa parte não deve ser deixada. Se você não tiver vida própria, as outras superheroínas não afloram!!!
O ideal seria se pudéssemos ser na verdade, a Feiticeira Samantha. Porque Mulher Maravilha, dá muito trabalho...

2 comentários:

  1. Patrícia, adorei o que escreveu, nós mulheres somos mesmo poderosas, cuidamos de tudo e ainda temos que estar lindas e sorridente kkkk. Ainda não sou mãe e vivo numa correria louca, fico imaginando quando for mãe... Depois dizem que os homens é que são o sexo forte, imagina, eles não podem ter uma gripezinha que quase morrem e para eles trabalhar fora já é o suficiente. Parabéns pelo blog. Beijos! Gaby

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  2. Patricia,não sabia que tinha uma sobrinha jornalista e escritora!Parabens pelo artigo ¨Mulher maravilha¨.A mulher hoje em dia tem que ter mil e uma utilidada,como preconizada pela sociedade machista, mas o que seria deste mundo sem as mulheres.Viva as mulheres!!!!!!!!Beijão.

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Obrigada pela a atenção!