Uma série de valores - Beverly Hill 90210

terça-feira, 30 de junho de 2009

Presente em dois importantes momentos da minha vida, na juventude como Barrados no Baile, e agora na maternidade Beverly Hills 90210, é uma das minhas séries de tv favorita. Hoje, revendo os episódios, percebo o quanto os valores de fraternidade, lealdade, fizeram a trama tão popular nos anos de 1990.
Seu enredo é leve, romântico, educativo. Trata de temas concernentes a juventude da época, sem ferir valores e o respeito de cada um. A família, a amizade, a disciplina são bem representados pelos amigos do West Beverly High School, a fictícia escola pública localizada em no famoso bairro de Beverly Hills, em Los Angeles (Califórnia).
Os gêmeos Brenda e Brandon Walsh, inciam a série tentando adaptar a comunidade rica de Beverly Hills. Vindos de St. Paul (Minneapolis), encontram nos amigos Kelly Tailor, Donna Martim, Steve Sanders, Andrea Zuckerman, Dylan McKay e David Silver, suporte para enfrentar os problemas que atingem a vida de qualquer adolescente.
Na primeira temporada acontece a morte de Scott Scanlon, o melhor amigo de David. Este que estava presente quando o amigo brincando com uma arma morre com um tiro acidental. O fato faz com que David aproxime-se do grupo de amigo. Logo David conquista Donna, tornando o seu namorado.
Questões como brigas de namoro, alcoolismo, drogas, problemas com teste escolares, são destacados durante as primeiras temporadas. Brenda namora com Dylan durante quase todo o High School, que no final deste período é trocada pela melhor amiga Kelly. Esta que teve um romance como amigo Steve. A nerd Andrea sonha com Brendon, sem conseguir atingir seus objetivos. O politicamente correto Brendon tem seus romances com outras garotas.
Discordando, mas sempre mantendo a amizade o grupo de amigos termina o high school, e entram na Universidade da Califórnia. Enquanto seguem caminhos diferentes e conhecem novas pessoas na descoberta do mundo, sempre mantem fortes os laços de amizade e companheirismo.
Na quarta temporada, Brenda sai de cena, e entra a vampira* Valerie Malone, *como Steve a denominou, afinal foi rejeitado pela moça. Posso dizer que apesar de achar Brenda um pouco chata e as vezes incosequente, prefiro ela a segunda. Aquela é a falsidade invejosa em pessoa.
Mas, o que me fez emocionar, foi a saída de Andrea da série. Após, cometer todos os atos que jamais se esperava de uma pessoa tão engajada, disciplinada, e bem informada. Andrea engravida, casa, passa por uma gravidez conturbada, tem que deixar seus sonhos de trabalho e independência, cai nas graças da traição conjugal. Mas, como tudo em Beverly Hills 90210, se resolve logo, o casamento é preservado. Quando eles se despendem, no Peach Pit, percebe-se que o que realmente o mais precioso que temos são os valores vindos da família, e da amizade verdadeira.
Todos os personagens sofrem com suas incertezas, angustias, e anseios. Os problemas de separação familiar, tema que deixa de ser tabu na década em que a série foi exibida, como o que acontece com David, e apesar de tudo ele consegue superar as drogas. Ou a vida desestruturada do órfão revoltado Dylan, que tem em seu âmago valores morais e éticos.
Como foi pregado pelo governo W. Bush, Donna preserva a castidade até o final. Os pais dos gêmeos Walsh, Cindy e Jim, representam a típica família americana, coerentemente corretos.
A fórmula de Aaron Spelling continua a ser copiada. Mas nunca outro programa conseguiu se igualar à série. Foram dez anos no ar e milhões de espectadores em mais de 100 países, com cerca de 200 milhões de fãs em todo mundo. O sucesso verdadeiro inspirou o canal CW a fazer uma nova versão com o nome de 90210, o conhecido CEP do bairro de Los Angeles.
Além do que já foi mencionado, percebo certas homenagens a ícones da cultura americana. O visual de Brando, que lembra bem o Rei do Rock, Elvis Prestley, (por não falar do sobrenome do ator... Priestley, bem parecido...). O transgressor Dylan Mackay e seu porshe, que caem de um precipício após o uso de drogas, mas com a sorte diferente de James Dean. A Donna inspiradora de Richie Valens, e seduzida pela música tocada na rádio dirigida por David.
Barrados no Baile me ajudou em muitos dos meus dilemas juvenis, além de termos passado por todo o colegial juntos, e ingressado na Universidade quase ao mesmo tempo. Beverly Hills 90210 tem sido meu suporte nas madrugadas que tenho amamentar o meu bebê. .

RITA GUERRA: TALENTO MULTIFORME

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Reportagem: Brasigóis Felício www.goiania.go.gov.br 03/10/2005 - 11:22h
A mostra individual de pinturas em acrílico sobre tela de Rita Guerra, no Centro de Memória e Referência de Goiânia até o dia 20, assinala o talento desta artista nascida em Itaberaí, que se empenha em realizar seu próprio trabalho criador, ao mesmo tempo em que ministra aulas de pintura e atende a colecionadores e apreciadores da arte.

O domínio da arte de pintar permite-lhe expressar em diferentes temáticas e técnicas, em que se coloca à mostra seu domínio e rigor formal. Na série pintura, em que seus temas são naturezas mortas, impressiona o partido que tira do efeito luz e sombra, passando assim uma visão bucólica do esplendor da natureza. Pois há sempre uma luz a nos guiar, nas curvas do caminho, ou nas esquinas da vida. Na série de retratos permite-se ironizar o charuto freudiano, ressaltando-se, ao fundo da figura do criador da psicanálise, a sombra a representar as profundezas do inconsciente.

Nas telas circulares permite-se incursões no experimentalismo, com reminiscências do cubismo. Nos copos de leite, como na natureza, nem tudo é deleite. Na tela em que se destaca o Monumento ao Trabalhador, de Neusa Moraes, aparece, ao fundo, uma visão da urbe verticalizada. Na tela intitulada Casulo, representa a perfeita geometria (e harmonia) em que vivem e trabalham as abelhas. Em Abstrato II (como se fosse um tríptico) a pintora dá asas à leveza da imaginação. Em Abstrato V vemos, em técnica mista, o fulgor da luz, a rasgar as trevas abissais. Na tela Tempo de Mistério, a artista evoca a arte rupestre, que o homem primitivo deixou nas pedras e cavernas.
A exposição deixa patente o virtuosismo técnico de Rita Guerra, que reúne condições para firmar-se no cenário das artes no Brasil Central, quando decidir-se por uma linguagem que venha a marcar e individualizar sua personalidade criadora.

À moda antiga, via net

segunda-feira, 22 de junho de 2009


No último Santo Antônio, minha melhor amiga casou. Foi um verdadeiro casamento à moda antiga, via net. Da forma que ela sempre sonhou. Só não esperava conhecer um belo Acreúcho, lê-se nascido no Acre e criado no Sul.
Há cerca de pouco mais de um ano, a minha amiga Cris, solteira e felicíssima, contou que havia criado um perfil em um site de relacionamentos e conheceu o mencionado cavalheiro, digo cavalheiro, pois, ele o é no sentido exato da palavra. O mais incrível, é que na ocasião ela também contou que iria conhecê-lo, e pegou um vôo para Porto Alegre.
“Oportunidade, decisão, ela viaja. Aeroporto, inesquecível. Ansiedade, a espera. O encontro. A surpresa. A aproximação. O beijo carinhoso. O abraço afetuoso. O olhar, leitura da alma. Irresistível, o beijo apaixonado. O afago, uma flor. O mundo pára, o céu desce, as nuvens nos levam e agarrados, flutuamos. A cada segundo, certezas, sentimentos de que tudo é forte, verdadeiro e recíproco. Deus é Pai, o Destino seu Filho.”* Ricardo para Ana
Não deu outra, foi amor a primeira vista. Ao primeiro vôo? Ou a primeira tecla????
Lá ela volta, toda, amarrada pelo Acreúcho. Percebi pelos seus “olhos de esmeralda”* que na internet também se acha uma amor. Meses se passam, o gentil cavalheiro vem retribuir a visita, e se encanta com as águas de Pirenópolis.
A conversa, ou melhor o namoro continua. “Recebi uma piscadinha, fiz que não vi, quase desdenho, pois descrente, minha mente justifica-se: Porto Alegre e Goiânia estão separadas por quase 2.000 km! Então, penso, mas e daí! Resignado e curioso, percebo aquele “sorriso de brilhantes”, aquele “olhar de esmeraldas”, fascinado, caio em graça. Não dá outra, retribuo o flerte. Internet, a via. Conversas, muitas, intermináveis. Inevitável, enamoramos.”*Muita dúvida, muita vontade. A minha amiga, nas vésperas do meu Rubão nascer. Não dá outra, corre para o inesquecível Rio Grande. Por lá, começam a nascer outros sonhos. É isso que dá, as milhas e milhagens da TAM.
Quando menos se espera bem no começo do ano, o Príncipe chega de carro. “Vim para ficar, é aqui que quero construir nossos sonhos!”. Em menos de seis meses, tudo fica pronto. Bem do jeitinho romântico dela. No convite:
“O mundo pára, o céu desce, as nuvens nos levam e agarrados, flutuamos. A cada segundo, certezas, sentimentos de que tudo é forte, verdadeiro e recíproco. Deus é Pai, o Destino seu Filho. Reencontramo-nos em algum lugar do passado, agora no presente, pra sempre no futuro.” Ricardo
Chá de Panela campestre. Casamento na Capela Santa Clara, toda coberta pelo divino véu da noiva mais radiante e... serena que já vi. Os anjos batiam suas asas, e a Sininho espelhava o seu pó mágico de muito amor. O sermão do padre, mais que adequado.
“O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.” 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios, Cap. 13
Na recepção tudo muito elegante. A mesa com um bolo de andar, e de verdade, repleta de florzinhas de docinhos típicos da região, feitos pela tia Alice. O casal embalado pela valsa, enquanto a mãe do noivo exclamava: “Lindo!”. Em meio às comidinhas, gorgonzolas e pastas, encontrei o Tio Marcial e comentei: “O senhor entregou uma filha.” Ele: “Será que devolve?”. Acho que não...
“Ana, meu amor, minha vida, a chave é você. Te Amo!”- Ricardo para Ana
*trechos extraidos do depoimento de Ricardo para Ana - Orkut

That´s our Monalisa

quinta-feira, 18 de junho de 2009


Minha obra preferida é do pintor austríaco Gustav Klimt. Adele Bloch-Bauer, levou três anos para ser concluída, e mede 138 x 138 cm, sendo pintura em óleo e ouro sobre tela. Foi um pedido do industrial Belga Ferdinand Bloch-Bauer, que o apoiou financeiramente, sendo retratada a sua esposa, que leva o nome do quadro. Klimt pintou também mais duas telas, sendo uma outra intitulada Adele Bloch-Bauer II.
A Obra – Era intenção de Adele, que as obras de Klimt fossem doadas ao Austrian State Gallery. Quando os nazistas invadiram a Áustria, seu viúvo teve que deixar a Suíça, sendo toda a sua propriedade confiscada. Anos mais tarde, no testamento de Bloch-Bauer, o seu desejo era que sua herança deveria ser passada aos sobrinhos. Após uma disputa com o Governo Austríaco, foi estabelecido em 2006, que a sobrinha de Bloch-Bauer, Maria Altmann ficaria com essa e outros quatro pinturas de Klimt, sendo vendida para Ronald Lauder. Como Lauder disse e compartilho de sua opinião “This is our Mona Lisa”.
Meu interesse por Klimt deve-se as suas obras parecerem um misto de fotografia com pintura. A sensação é a de que, quando se olha alguns de seus quadros, parecer o personagem sair da tela. O rosto inspira uma verdade fotográfica, enquanto o resto do corpo emaranha-se em tinta, cor e ouro. Outro aspecto é a referência bizantina.
Para mim, Klimt é imbatível, e Adele Bloch-Bauer é magnificamente enfeitiçante. Seduz o admirador com seu olhar, atraindo para a infinitude do legado de Klimt.
Visite para conhecer mais obras de Klimt: http://www.gustavklimtcollection.com/

Gustav Klimt


Gustav Klimt (1862 -1918) - Pintor simbolista austríaco, nasceu em Baumgarten (Viena). Estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas, e associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco. Klimt adquiriu a prática de desenho ornamental, além de cursos sobre a teoria de projeções, perspectiva e teoria do estilo.
A obra de Klimt passa por fases diferentes: a primeira, é marcada por um carácter histórico-realista, também associada à dualidade de Viena (realidade e ilusão). Desta época datam os desenhos para as alegorias "A Escultura" e "A Tragédia" (1896 e 1897).
No período Dourado a sua última grande pintura mural é o Friso Stoclet (1905 a 1909). É neste período que experimenta uma mudança no estilo, com motivos geométricos, deixando aparecer apenas algumas partes essenciais realistas, ainda é usada uma cobertura ao estilo bizantino, bastante cerrada, como mosaicos, onde o realismo e a abstracção se confrontam. Em "O Beijo" (1907/08), baseado em si mesmo e na sua amante Emilie, a mulher fatal aparece submissa, comunica uma sexualidade latente. "O Beijo" constitui o auge do período dourado. Já "Dánae" (1907/08) a sua provocação afirma-se de modo mais óbvio, junto à figura da mulher ruiva adormecida surge aquilo que muitos interpretam como uma torrente de moedas de ouro e espermatozóides.
Na primeira década do século XX o expressionismo faz com que o estilo dourado de Klimt deixe de ser usado. Em 1909 Klimt em Paris conhece as obras de Toulouse-Lautrec, fazendo com que Klimt deixe os motivos geométricos e o ouro. Sâo desta fase "O Chapéu de Plumas Negras" (1910); "A Vida e a Morte" (1916); "A Virgem" (1913). Ainda neste período, Klimt faz pinturas de jardins, paisagens campestres e do Castelo Kammer, refletindo as influências do cubismo, como a inclusão de elementos naturais e de construções.Suas últimas obras voltam-se para um lado mais erótico. São mais de 3000 desenhos, tendo como exemplo: "Mulher sentada com as coxas abertas", "Adão e Eva", "A Noiva"” e "Masturbação feminina ". Na época acusaram Klimt em “Ornamentação e Crime” do seu exagero erótico.


Referência: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sua origem e seu futuro

quarta-feira, 17 de junho de 2009


Eu acredito que um dos pontos mais importantes para a manutenção do bem viver emocional, é a família. Sempre tive orgulho de integrar o grupo da Família Finotti. Este é o pessoal que me acolheu quando nasci. Foram eles que me ensinaram os valores morais e éticos.
Desde criança sempre tive orgulho de ter Finotti como sobrenome. Fui educada em escolas que ensinavam a importância de acreditar na força deste nome, e chamavam seus alunos pelo sobrenome, uma vez que você deveria respeitar a sua origem.
Lembro que alguns amiguinhos criticavam a importância dada a esse fato. Na adolescência, muitos achavam que era arrogância, ou mesmo tradicionalismo arcaico.
Quando me ensinaram que era uma Finotti, me ensinaram que eu deveria representar de forma digna o meu grupo. Para mim, é isso que significa. Ser uma pessoa correta, íntegra, empática aos problemas dos meus irmãos, agir como uma dama procurando deixar os que estão ao meu lado de forma mais confortável. Ser Finotti é preservar o melhor de cada um, a fim de construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Por tudo isso, vejo a importância de valorizar o sobrenome. Ele representa a sua origem e o que o seus descendentes serão.
Ressalto e não esqueço jamais, que a minha formação e sucesso de hoje, também devo aos Parreiras e Oliveiras. Aos Garcias e Polis. Aos Carrijos também. Sem esquecer-se de lembrar dos Felipes, afinal representam o meu futuro.

Orgulho de pertencer a turma de Jornalismo da UFG/95



Apesar de não convivermos diariamente, a sensação de estarmos juntos ainda é muito forte, pois, sempre ouvimos, lemos, e sabemos de coisas boas a respeito de todos. É muito gratificante ler as matérias da Tati. Descobrir que meu sogro é admirador do trabalho da Deire. Encontrar com pessoas que sempre elogiam a Repórter Marina. Ouvir elogios sobre os Professores: Márcio, Rogério e Adriana. Ter a ajuda do Leandro, sempre que preciso, e ainda ser leitora dos livros publicados. Também, achei interessante o design do livro do Walderez, e gostei muito de saber sobre o trabalho do Rezende na CAJU, parabéns! Tenho a honra de ter como prima a Cris. A Andréia sempre fará parte da minha vida, é parte da minha mãe.Já os faltosos... Sinto saudades das minhas companheiras de festa: Versana, Joicy, Isabel, e Karina. A animação da Jucimeire. O trabalho sobre facismo que fiz com a Sandra. O Wilfredo com seus cartões de aniversário, e saber que está atuando no Peru. Já o Willy, é o irmão mais velho lá de casa.Muita honra ter tido o Edson, e todos os outros como nossos professores. O nosso sucesso, devemos a eles. Tenho orgulho de pertencer a turma de 1995 da UFG