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A alegria é contagiante quando encontramos as três fortes mulheres no elevador: Mara, Cecilia e Marina, que em nada transparece os percalços vividos. O que percebemos é o quanto podemos e devemos ser felizes em qualquer situação, e que elas na verdade, são exemplos de luta, coragem e fé.
É a alegria e a fortaleza, que a Mothern Mara Couto transpira sempre, desde o encontro na garagem ou em conversas pelo interfone. Ela diz que de moderna, não tem nada, porque não finalizou o curso de Assistência Social, e nem é muito ligada ao high tech da vida. Ao contrário, vejo o quanto deixar momentaneamente alguns aspectos de nossa vida para cuidar dos filhotes é ser também Mothern.
Mãe de duas filhas: Cecilia, 12, e Marina, 10, Mara diz que teve que mudar radicalmente sua vida a partir do nascimento da filha caçula, que nasceu com uma síndrome raríssima. Primeiro foi à vinda para a capital, pois na cidade pequena do interior não havia estrutura adequada para cuidarem de Marina. Além das mudanças para adaptação na nova cidade, tinha a distância da família, e principalmente do pai, que três anos após a mudança de cidade, separou-se da família. “O pior é que não conhecia nada e nem ninguém na cidade. No iniciou foi um sufoco e muito difícil, mas nunca desanimei, porque sei que Deus está sempre ao nosso lado, e que eu precisava ser uma Leoa pra cuidar delas” confessa Mara.
Segundo essa Guerreira, o apoio, mesmo que longe da família, e de uma empregada 24 horas por dia, ajudou muito. Entretanto, Mara ainda confessa, que mesmo com todo o apoio familiar e a força imensa vinda de Deus, ainda acha difícil a sua caminhada com a Marina. “Às vezes nem eu mesma consigo entender minha filha, e isso me deixa angustiada, triste por não poder ajuda-la.” declara Mara, que diz: “Quando descobrimos o diagnostico dela, eu sinceramente fiquei sem chão, foi uma semana flutuando, mas logo veio uma força superior, e consegui ir á luta com muita fé e coragem, que nem me reconheci.”
A aguerrida Mothern, reconhece a mesma força na filha: “Digo que ela é uma Guerreira, foram quatorzes cirurgias: glaucoma congênito, entre outras. Ainda, são vários profissionais da saúde ao seu lado pra ajuda-la, tivemos ótimos resultados, e felizmente a cada dia nos surpreendemos.” ressalta, agradecendo a Deus.
Mara acredita ser uma pessoa vitoriosa por ter enfrentado tudo com a cabeça erguida, além é claro, de ter uma grande companheira que é sua filha Cecilia, sempre ao seu lado apesar da pouca idade. “Ela me ajuda muito com a Marina, é uma grande pessoa, uma super aluna e nota dez no ballet, isso me mostra que tenho duas lindas estrelinhas que nasceram pra brilhar, cada qual com suas vitórias e conquistas.” elogia essa Mothern.
Como Mara, também acredito que ela seja abençoada, tanto por ter suas lindas filhas ao seu lado, e juntas terem superado, além de tudo, a dor do divórcio. “Me anulei por um certo tempo, e hoje já estou atenta e aberta pra que eu me reencontre e siga uma vida feliz e tranquila.” confessa ela finalizando: “Agora me acho muito mais segura pra seguir enfrente essa caminhada... Tornei-me mais forte como pessoa, só sinto por não ter retornado ainda minha vida profissional, mas sei que logo isso será possível.”
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