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A discussão levantada pela Filósofa Francesa Elisabeth Badinter, nas páginas amarelas de Veja edição 2226, ainda que polêmica, é na verdade uma mostra do que passa na mente de muitas mulheres. Entretanto, o tabu de que a maternidade é imaculada, as coibem de expressar. Por isso, muitas mulheres se sentem ofendidas ao encarar tais fatos. Ao contrário, acredito que é preciso mostrar os sentimentos das pressões diárias que a mulher passa, tanto para entender melhor as nossas atitudes, bem como vivênciar cada fase e escolhas de nossas vidas.
É fato de que a mulher de hoje não é a mesma de outrora. O mundo é tecnológico, dinâmico, prático. A criança do século 21 é mais articulada que a geração de suas mães.
A partir, dessa conjuntura não é possível falar na mulher que deixa sua vida, e que esteja feliz somente pelo simples fato de ser mãe. Muitas, o podem até ser, entretanto, a minha geração foi criada para o sucesso na carreira e na vida.
Muitas de nós, conseguimos encarar o desafio de uma fusão de empresas multinacionais. Mas, quando deparamos com aquele ser lindinho nos braços, muitas não sabem como lidar. Algumas aprendem com muita dificuldade, outras relegam a tarefa as babás, avós ou a empresas especializadas.
Para fazer uma escolha: ser mãe ou não ter filhos, é preciso dicernimento, consciência e sobretudo vontade. Tê-los mais jovem, mais tarde, ou não tê-los, não vejo problema em nenhuma dessa escolhas. O que abomino é o abandono; é o abuso moral, emocional e físico, quando não sexual em relação a estes serem indefesos que inspiram tanto cuidado e amor.
Saber ser Mothern, é saber ou tentar conciliar tudo. É entender que nem tudo será possível, mas, que a escolha é um presente.
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