Gravidez anembrionária, o que é?

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Confesso que não havia ainda ouvido falar da gravidez anembrionária, comumente chamada de ovo cego, até ler mês passado na Vogue sobre o assunto. Após pesquisas sobre o assunto, percebi que o tema seria interessante em um post aqui no blog.

Em minhas pesquisas descobri que esse tipo de gravidez não é tão rara e pode acontecer com qualquer mulher. Muito traumática e dolorida, a maioria das mulheres que passam por tal situação não revelam o acontecido. Em minhas lembranças de muitas mulheres que conheço, percebi que somente uma admitiu ter passado por tal situação.

O que acontece para tal silencio é que como estamos em um mundo onde o sucesso é a palavra de ordem, esse tipo de "fracasso" não deve ser exposto. Mas, por que não falar a respeito? Não vejo uma gravidez mal sucedida ou um filho portador de alguma síndrome como um fracasso. Para mim fracasso é não admitir que a vida é cheia de oportunidades que sendo consideradas boas ou ruins, diante uma realidade, sempre nos levam ao nosso objetivo de vida. São oportunidades de crescimento e amadurecimento.

Mas, vamos voltar ao assunto.

O que é gravidez anembrionária?

A gravidez anembrionária é percebida quando, ao fazer uma ultrassonografia, no primeiro trimestre da gravidez, o saco gestacional aparece vazio, sem embrião dentro. É o chamado "ovo cego", que significa que o óvulo fertilizado implantou-se no útero, mas o embrião não se desenvolveu.

Como não há dor ou sangramento, não é percebido nada durante este periodo. Os hormônios indicam como a mulher estivesse grávida.

Causas e o que acontece?

Não há causas especifícas. Geralmente esta gestação é considerada um acidente da natureza, uma vez que um óvulo é fertilizado por um espermatozoide, as células começam a se dividir, porém, algumas se desenvolvem em forma de embrião, outras em forma da placenta e do saco gestacional.

Em alguns casos, a parte do óvulo fertilizado que deveria se tornar o bebê não vai para a frente, que pode ser porque aconteceu um erro durante a fertilização e há cromossomos demais ou de menos, mas a que se destinaria à placenta e às membranas continua crescendo dentro do útero.
A ultrassonografia.

Durante o exame, o médico mede o saco gestacional e procura sinais do embrião. Se o saco gestacional medir mais de 20 mm e não houver indícios do embrião, o diagnóstico provavelmente será de ovo cego.

No caso de o diâmetro do saco ser menor que 20 mm, pode ser que a gestação esteja em um estágio menos avançado do que se pensava. Somente com um outro ultrassom em uma ou duas semanas, é possível tirar a dúvida. Se nessa etapa o embrião ainda não aparecer, o diagnóstico é confirmado.
A descoberta.

Ao descobrir uma gravidez anembrionária, a mulher fica extremamente sensível e desolada.

O que é indicado é aguardar por um aborto espontâneo até que os índices dos hormônios da gravidez baixem sozinhos,  o que pode levar algumas semanas.

Entretanto, a maioria das mulheres, acaba realizando uma curetagem uterina, um procedimento feito sob anestesia em que a mulher recebe alta hospitalar no mesmo dia.

Após a gravidez anembrionária

Após o fim dessa gestação, a mulher volta a ter ciclos mestruais e pode iniciar o processo para uma nova gravidez. Esta que tem grandes chances de ser bem sucedida.

Após ter essas informações, entendi que o mais importante além da informação e entender o que está acontecendo, é ter apoio da família e de amigos. Assim, é possível superar essa etapa e recomeçar para outras novas.

Principal fonte de informação: www.brasil.babycenter.com

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