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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Leitoras e leitores queridos, gostaria muito de postar hoje sobre a caminhada ecológica que fiz no domingo, que teve saída da Igreja de Nazaré, onde inicia a procissão do Círio. Mas, terá que ficar para amanhã.

Como a minha agenda está cheia hoje, vou postar sobre as principais notícias da capital Paraense que recebeu ontem a visita do ex-presidente Americano Bill Clinton que em palestra ao 19º Congresso Brasileiro de Contabilidade falou sobre o desenvolvimento sustentável. Como não havia local para a estadia dele aqui, a passagem por aqui foi rápida, desceu do aeroporto ministrou a palestra e voltou.

Matérias, não na íntegra, são do Jornal O Liberal: http://www.orm.com.br/oliberal/

Bill Clinton elogia ações brasileiras
 
Sustentável

Ex-presidente dos EUA fez palestra em congresso no Hangar, em Belém

As principais potências econômicas do globo voltam a atenção na capital paraense nesta semana, durante o 19º Congresso Brasileiro de Contabilidade (CBC), que começou no domingo 26 e encerra-se amanhã. A participação do 42º presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, no evento, chamou a atenção do mercado internacional, sobretudo em virtude da temática abordada pelo norte-americano relacionada à interdependência global e os desafios da globalização.

Ele elogiou o governo brasileiro, que soube lidar com a crise internacional, e apontou soluções sustentáveis para que o Brasil mantenha os rumos do desenvolvimento, sem esquecer as gerações futuras.

Utilizar os recursos hídricos de maneira responsável foi uma das saídas apontadas por Clinton. O ex-presidente dos EUA citou o exemplo da China, que não se preocupou com o rio Amarelo. "A hidrovia acabou secando e hoje o País trabalha de forma árdua para recuperá-la", pontua, enfatizando outros impactos ambientais – como a poluição e os efeitos climáticos - que castigam a segunda maior economia do mundo. O estadista norte-americano aponta o compartilhamento como um dos atalhos para o desenvolvimento sustentável. "Vivemos em um mundo dependente, e, por isso, precisamos compartilhar o futuro do planeta. Criemos um futuro compartilhado, mas não de violência e fome compartilhada", diz.

Fogo destrói 8 andares do Ministério da Fazenda (o prédio do MF fica perto da Estação das Docas, e ainda ontem à noite, as ruas do MF estavam interditadas com muitos estilhaços de vidro e cheiro forte de fumaça) 
 
Incêndio só foi controlado pelos bombeiros na manhã de ontem

O incêndio no prédio do Ministério da Fazenda, no Centro de Belém, só foi controlado no início da manhã de ontem. Oito andares foram consumidos pelo fogo. Os escritórios do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Delegacia de Julgamentos, Corregedoria e a Superintendência da Receita Federal e a Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda (Samf) no Pará funcionavam entre o oitavo e o 15º andar. As perdas ainda serão contabilizadas pelos responsáveis dos órgãos. O atendimento ao público deve ser transferido para outro local até que seja decidido o que será feito do prédio. Nos próximos dias, o trânsito do entorno seguirá interditado, até que seja concluído o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar. A principal hipótese para o início do fogo é de curto-circuito.

Até as primeiras horas da manhã enormes labaredas ainda eram vistas nos andares mais altos do prédio do Ministério da Fazenda, que queimava desde as 23 horas de domingo, 26. Por volta das 6h30 de ontem, as equipes do Corpo de Bombeiros conseguiram controlar as chamas. "A falta de pressurização no sistema de hidrantes do prédio dificultou o trabalho, pois tivemos que trabalhar apenas com a água dos caminhões-pipas e das viaturas", explicou o subtenente Marco Garrido. Pequenos focos de incêndio ainda podiam ser vistos em alguns andares do edifício, provocados pela grande circulação de vento no local. "Como os vidros estouraram, o vento invadiu o prédio, fazendo com que as chamas voltassem e com muita fumaça", disse Garrido. Partes de reboco e granito desabavam do prédio a todo o momento, o que deixou as ruas e calçadas que ladeiam o edifício cobertos por cacos acinzentados.

Ainda ontem, o Corpo de Bombeiros iniciou o trabalho de "rescaldo", que consiste em revirar e molhar todo o entulho deixado pelo fogo em busca de brasas ou materiais superaquecidos, para neutralizá-los. Após este processo, a perícia entrará no prédio para definir se há possibilidade de recuperação do prédio ou risco de desabamento.

O delegado da Receita Federal em Belém, Armand Farhat, lamentou o ocorrido. "É muito doloroso ver este prédio em que trabalho há tantos anos ser consumido pelo fogo. Todos os funcionários estão muito consternados. No momento, estamos concentrados em avaliar os prejuízos e reiniciar o atendimento ao público", disse. Ele garantiu que qualquer prazo perdido pelo contribuinte nos dias em que a Receita continuar sem atendimento será estendido.

Uma equipe da Polícia Federal esteve no local do incêndio para avaliar e periciar o prédio. As imagens das câmeras de segurança serão analisadas e depoimentos dos vigilantes e de pessoas que moram próximo ao prédio do Ministério da Fazenda também farão parte da investigação das causas do incêndio. A principal hipótese para o início do fogo, até agora, é o de curto-circuito, causado por uma variação de corrente elétrica que atingiu o bairro na noite de ontem. O resultado da perícia da Polícia Federal deverá sair em, no máximo, 30 dias.

CURIOSOS
O edifício parcialmente destruído e as colunas de fumaça que saíam dele, na manhã de ontem, chamaram a atenção de quem circulou pelo Centro de Belém. Dezenas de pessoas podiam ser vistas, a qualquer momento, filmando ou fotografando o prédio com seus celulares ou câmeras digitais. "Eu trabalho aqui perto e passo todos os dias em frente a esse prédio. Espero que fique tudo bem", disse o vigilante Sérgio Martins, de 28 anos, que fotografou a os vidros quebrados e pedaços de granito, que caíram do prédio.

Comparações com os prédios do World Trade Center, destruídos por atentados terroristas nos Estado Unidos em 2001, e piadas sobre o Fisco fizeram parte das rodas de conversa no entorno do prédio. "Já que queimou tudo, não devo mais nada!", brincou o comerciante Augusto Pontes, de 48 anos. "Eu acho que tem muitos contadores reunidos na cidade por causa do Congresso Brasileiro de Contabilidade, por isso o prédio da Receita Federal iniciou o processo de autocombustão", disse um dos participantes do evento, Diego Costa, de 32 anos, provocando gargalhadas entre os colegas hospedados próximo ao edifício consumido parcialmente pelas chamas.

TRÂNSITO

O tráfego de veículos foi interditado nas ruas Municipalidade, Frei Gil de Vila Nova, Gaspar Viana e avenida Presidente Vargas. A interrupção no trânsito em horário de pico causou congestionamentos no Centro de Belém. "Eu achei melhor descer logo do ônibus e andar, para não me atrasar para o trabalho. É um transtorno, mas entendo que é para nossa própria segurança", disse a vendedora Célia Costa, de 23 anos, que caminhava pela avenida Marechal Hermes rumo ao centro comercial de Belém. Muitas pessoas que seguiam nos coletivos rumo ao Centro também decidiram caminhar para fugir do congestionamento. Todas as linhas de ônibus urbanos que trafegam pela avenida Presidente Vargas foram desviadas para o Ver-o-Peso.

Agentes da Guarda Municipal de Belém (Gbel) e da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel) estiveram na área do entorno do prédio atingido pelas chamas para orientar os condutores de veículos e pedestres. "São oito viaturas e cerca de 23 agentes nos pontos mais complicados dos desvios. A maioria das pessoas compreende que os bloqueios são necessários, mas ainda existem aqueles que insistem em tentar passar ou estacionar na área interditada", disse o subinspetor da Guarda Municipal, Robson Santos.

Uma faixa da avenida Presidente Vargas foi aberta pelos agentes, por volta das 10h30 de ontem, apenas para a circulação de veículos menores, visando desafogar o trânsito pesado.
A interdição das vias públicas no Centro da capital paraense deve ser mantido até que termine o trabalho do Corpo de Bombeiros na área, que deve durar até dois dias, segundo previsão da própria corporação.

Atendimento deve ser retomado até o dia 3

Após o incêndio de grandes proporções no prédio do Ministério da Fazenda, uma das primeiras medidas da Superintendência da Receita Federal no Pará será retomar o atendimento ao público, realizado normalmente no térreo do edifício incendiado, à rua Gaspar Vianna. Com a interdição total do prédio para realização de perícias e avaliações dos órgãos competentes, o Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) será realocado para o prédio onde fica a Alfândega do Porto de Belém, no conjunto dos Mercedários, bairro da Cidade Velha (em frente à Estação das Docas). Segundo o superintendente da Receita Federal na 2ª Região Fiscal, Esdras Esnarriaga, a realocação do atendimento ao público deve acontecer, no máximo, até a próxima segunda-feira, 3. O incêndio paralisou totalmente as atividades no prédio do Ministério da Fazenda, onde funcionam as dependências da Receita Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Procuradoria da Fazenda Nacional. Ainda não há previsão de quando o edifício será liberado.

Segundo o superintendente, retomar o atendimento ao público é o mais urgente,neste momento, visto que os contribuintes necessitam diariamente de serviços como emissão de certidões, pedidos de parcelamento, informações tributárias entre outros. Esdras lembra que, enquanto o atendimento ao público não for retomado, ficam suspensos também possíveis prazos para contribuintes. Ainda não foi definido o local onde funcionarão os demais setores enquanto o prédio estiver interditado. "Os serviços internos podem esperar um pouco mais por essa definição, mas o atendimento ao público deve ser retomado o mais breve possível. Até a segunda-feira, no máximo, o atendimento será realocado, sem maiores prejuízos", garantiu.

Oito andares foram atingidos pelo fogo, entre o 8º e 15º, onde funcionavam os escritórios do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Delegacia de Julgamentos, Corregedoria e Superintendência da Receita Federal e a Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda. Segundo o superintendente da Receita,as perdas documentais não devem ser tão grandes, porque, nos setores gerenciais - os que foram atingidos - tramitam poucos processos em papel. "Quando há tramitação nesses setores, já é do processo digitalizado, que consta na base de dados da Receita. Claro que houve danos materiais e que alguns documentos podem ter sido perdidos, mas esse levantamento só poderá ser feito posteriormente", explica.

O superintendente não comentou a especulação de que o incêndio possa ter sido criminoso. "Nós não temos como fazer nenhuma avaliação porque não somos o órgão competente para tal. Os bombeiros vão realizar a perícia, assim como a Polícia Federal, que irá verificar se houve dolo", observou. Esdras afirmou que a manutenção das instalações elétricas do prédio era feita regularmente. "Vamos aguardar o resultado da perícia", finalizou.

Matéria site Terra

Liminar autoriza a retomada das obras da Usina de Belo Monte
Liminar autoriza a retomada das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A unidade está sendo construída pela empresa Norte Energia. Na sua decisão, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, suspendeu os efeitos da medida tomada no dia 14 deste mês pela 5.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

O presidente do STF informa que a liminar favorável ao governo não impede que a decisão seja revista após uma análise mais detalhada do caso, etapa que cumprirá a partir de agora. Na mesma decisão, Britto pede mais informações ao TRF1 e depois determina o encaminhamento dos autos à Procuradoria-Geral da República (PGR).

No pedido de suspensão das obras, os juízes do TRF1 acataram argumento que indica ilegalidade no processo de autorização do empreendimento. A Justiça admitiu o argumento do ministério público de que o Congresso Nacional deveria ter determinado que as comunidades afetadas pela usina fossem ouvidas antes da edição do decreto legislativo que autorizou a obra, em 2005.

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